CLASSIFICADOR
CLASSIFICAÇÕES
BIBLIOGRAFIA
SOBRE
Classificador Indicativo de HQs
(beta)
Limpar tudo
A. Violência
Arma sem violência
- Presença de armas de qualquer natureza, sem que o contexto violento esteja presente, desde que o objeto seja o cerne das imagens, performances, exposição ou mostra em questão.
- Para este critério, amolda-se a utilização de armas em estandes de tiro, treinamentos em que não há agressão direta entre os indivíduos e a utilização em qualquer outro local apropriado, em que o uso não seja apresentado de forma violenta.
- Não há a consolidação da tendência quando no caso em que a caracterização indumentária esteja associada às armas, tais como representações de cowboys, policiais, samurais, guerreiros, entre outros, à exceção dos casos em que o armamento for o cerne das imagens apresentadas.
-
(fonte: Classificação Indicativa Áudio Visual)
Morte sem violência
- Representações de mortes sem violência sem que haja o envolvimento de dor ou lesões.
- Podem estar relacionadas a enfermidades ou velhice, sem que o padecimento físico seja evidenciado.
- Não se confunde com “morte natural ou acidental com dor ou violência”, visto que o contexto violento não está presente, e o padecimento pode ser entendido como uma consequência esperada.
- Não se confunde com “exposição de cadáver”, uma vez que remonta ao exato momento ou aquele iminentemente posterior ao padecimento, enquanto que na tendência não recomendada para menores de 12 anos é possível inferir uma passagem de tempo maior em relação à causa mortis, implicando em elementos que se associam à violência ou que impliquem na apresentação de características visuais, tais como cianose, putrefação, etc.
-
(fonte: Classificação Indicativa Áudio Visual)
Ossada ou esqueleto sem violência
- Exibição de ossadas e esqueletos humanos ou de animais que não apresentem relação com quaisquer tipos de violência.
-
(fonte: Classificação Indicativa Áudio Visual)
Violência fantasiosa
- Apresentação de níveis elementares e fantasiosos de violência, a exemplo dos atos agressivos vistos em tiras cartunescas destinadas ao público infantil, que não apresentem correspondência com a realidade.
- Apresentação de brigas não impactantes de tramas infanto-juvenis maniqueístas, de luta do bem contra o mal, sem que se coadunem com a realidade.
- Apresentação da violência de forma caricata inserida no gênero comédia-pastelão (guerra de comida, pancadas que não resultem em danos físicos importantes), ou seja, que são feitas para provocar o riso e não como incentivadores da violência.
- Vale mencionar que a caracterização do critério absorve a apresentação de armas e artefatos usados na consecução fantasiosa da violência, de forma que tais objetos não devem ser identificados como critério gravoso de análise. Nestes casos, a depender da apresentação, não existe a tendência de “arma com violência”, que fica absorvida pelo critério técnico da violência fantasiosa.
-
(fonte: Classificação Indicativa Áudio Visual)
Angústia
- Conteúdos que possam provocar desconforto no público, tais como a apresentação de discussões ríspidas, escatologia, personagens em depressão ou tristeza intensa, acidentes e destruições, morte de pais ou de pessoas ou animais com vínculos fortes com o personagem.
- Incluem-se os procedimentos ou intervenções cirúrgicas, em hospitais ou não, em que um médico (ou alguém com conhecimentos de socorrismo) performa qualquer ação invasiva, com visualização de lesões, incisões, suturas, entre outras, com o intuito de salvar ou restituir a saúde de um paciente.
- Em tais procedimentos, quando existir a apresentação de sangue, esta deve ser citada como a tendência de indicação “presença de sangue (12 anos)”.
Arma com violência
- Representações em que as armas são usadas no intuito de praticar violência, havendo ou não a consumação do ato violento.
- A tendência deve ser utilizada desde que haja, no mínimo, a retratação de uma ameaça real.
Ato criminoso sem violência
- Representação de ações que resultem em crime, contravenção ou infração, conforme a legislação brasileira, que não resulte ou se relacione diretamente à violência.
Linguagem depreciativa
- Representações em que os personagens tecem comentários maldosos ou depreciativos a respeito de alguém que não esteja presente, amoldando-se a xingamentos e a inferiorizações aferidas ao personagem que é vítima indireta da ação.
- Não há a presença da tendência quando forem utilizados termos infantilizados, que não comprometam a dignidade e a honestidade dos envolvidos, com baixo ou nenhum poder ofensivo, tais como bobo, chato, feio, etc.
Medo ou tensão
- Representações em que os elementos de composição criem uma ambientação que possa causar medo, susto ou tensão no público.
Ossada ou esqueleto com resquício de ato de violência
- Exibição de ossadas ou esqueletos humanos ou de animais resultantes de qualquer tipo de violência. Incluem-se aqueles encontrados durante as investigações policiais, perícias médicas e outras situações típicas em que a consumação da violência é evidente.
Agressão verbal
- Representações em que ocorram xingamentos ou troca de ofensas entre personagens.
- Não há a presença da tendência quando forem utilizados termos infantilizados ou lúdicos, que não comprometam a dignidade e honestidade dos envolvidos, com baixo ou nenhum poder ofensivo, tais como bobo, chato, feio, entre outros.
Assédio sexual
- Representações em que uma pessoa constrange outra, com o intuito de obter vantagem ou favor sexual, prevalecendo-se da sua condição de superior hierárquico no exercício de emprego, cargo ou função.
- A tendência também é identificada quando o agressor pratica o ato valendo-se de qualquer outra forma de poder.
- Neste caso, não é retratada a consumação do ato sexual, estando presente apenas o constrangimento.
Ato violento
- Representações de ameaça ou ação intencional de violência, que atente contra a integridade corporal, liberdade ou a saúde, própria ou de outrem. Incluem-se nesta tendência as retratações do tráfico de pessoas.
Ato violento contra animal
- Representações de maus-tratos, com a presença, ou não, de ferimentos contra animais.
- A retratação de animais em eventos como rinhas ou touradas, também se amolda à tendência.
- Não há a configuração do critério nos casos em que o abate seja feito com o intuito de sobrevivência ou consumo. Porém, podem ser utilizados outros critérios, tais como angústia e presença de sangue, caso sejam determinantes nas cenas.
Bullying
- É o ato de violência psicológica, intencional e repetitiva, cometido contra pessoas indefesas ou que apresentem alguma característica que possa ser estigmatizada. A tendência é identificada, geralmente, nas representações ou simulações de ambientes estudantis, tais como colégios e universidades.
- Frequentemente, o agressor (ou agressores) comete tal tipo de violência, devido a sua superioridade física ou por meio da intimidação, derivada de sua influência sobre o meio social em que estão inseridos.
Descrição de violência
- Narrações, cartelas gráficas ou diálogos que narrem, de forma detalhada, qualquer tipo de violência, tais como as descrições de abortos, de penas de morte, de eutanásia, de assassinatos, de suicídios, de agressões, de torturas, entre outros.
- As descrições de acidentes, com padecimento físico ou mortes, também representam esta tendência.
Exposição ao perigo
- Representação de ato volitivo ou omissivo que coloque em risco a vida ou a saúde de si mesmo ou de outrem. O ato depende da consciência sobre a omissão ou o risco da ação realizada. O perigo deve ser palpável e previsível.
Exposição de cadáver
- Exibição de corpos sem vida, com o óbito sendo resultante de violência ou não. - Vale mencionar que os cadáveres devem ser apresentados de forma descontextualizada com a causa mortis.
- É importante verificar o especificado no item
Morte sem violência (A.1.2.)
, que diferencia das tendências “morte sem violência”, “exposição de cadáver” e “morte natural ou acidental com dor ou violência”.
Exposição de pessoa em situação constrangedora ou degradante
- Assédio moral, constrangimento, degradação ou humilhação que pode ser expressa de várias formas, seja verbalmente ou por meio de imagens ou contextos.
- A predisposição da(s) pessoa(s) em se envolver em uma situação não é um atenuante da tendência, mesmo que o faça por inocência ou em troca de qualquer tipo de retribuição.
Lesão corporal
- Exibição de lesões corporais, cortes, fraturas ou órgãos internos, sejam eles produzidos por quaisquer tipos de violência ou acidentes.
Morte derivada de ato heróico
- Representação de ato altruísta de qualquer personagem, que resulte em sua morte, quando feito com o intuito de salvar a vida de outrem, em prol da maioria ou para o bem da humanidade.
Morte natural ou acidental com dor ou violência
- Representação de mortes acidentais ou naturais nas quais se evidencia sofrimento, padecimento ou lesões.
- A tendência deve ser pontuada tanto no momento da morte, quanto na exposição do cadáver.
- É importante verificar o especificado no item
Morte sem violência (A.1.2.)
, que diferencia das tendências “morte sem violência”, “exposição de cadáver” e “morte natural ou acidental com dor ou violência”.
Obscenidade
- Ato ou palavra, expressos de forma escrita ou gestual, com o intuito de ofender, ridicularizar ou constranger alguém.
Presença de sangue
- Exibição de sangue oriundo de alguma lesão corporal, seja ela exibida ou não; de agressões físicas (como socos, cortes e tiros), acidentes (como os automobilísticos e domésticos), procedimentos médicos e lesões internas (como cirurgias, vômitos com sangue) e cenários ou objetos ensanguentados.
- Vale ressaltar que retratações de pequenos cortes, retirada de sangue para exames laboratoriais, menstruação e sangramentos nasais não são considerados (salvo quando o enquadramento e as composições de cena valorizem a presença de sangue).
- O abate de animais, mesmo que para consumo, pode apresentar tal tendência, desde que o enquadramento imagético valorize a visualização do sangue.
Sofrimento da vítima
- Exibição de sofrimento ou padecimento, em razão de fato violento, acidente, enfermidade ou procedimento médico/cirúrgico.
Supervalorização da beleza física
- Valorização excessiva da beleza física, apresentada como condição imprescindível para uma vida mais feliz ou para a aceitação social.
- A valorização tem que ser expressa de maneira clara.
- Não se amoldam à tendência os concursos de beleza ou desfiles de moda, desde que não haja o discurso ou afirmações que definam de maneira fútil ou restrita os padrões de beleza ou de estética corporal.
- A retratação dos riscos inerentes a este comportamento, tais como anorexia ou bulimia, além dos outros riscos e possíveis falhas nos procedimentos cirúrgicos, dentre outros, atenuam a tendência.
Supervalorização do consumo
- Representações enfáticas em que o consumo é condição imprescindível para uma vida mais feliz ou para a aceitação social.
Violência psicológica
- Representações nas quais a violência acontece em uma relação desigual, cujos agentes exercem qualquer tipo de poder sobre as vítimas, sujeitando-as de forma intencional a maus tratos psíquicos.
Aborto
- Representações da descontinuação dolosa da gravidez, com ou sem expulsão do feto, da qual resulta a morte do nascituro. Para a contemplação desta tendência é necessário que o ato seja iniciado ou que o indivíduo se dirija ao local do procedimento, deixando clara a intenção de concretizá-lo.
- Não se amolda à tendência o aborto espontâneo.
Estigma ou preconceito
- Diálogos, imagens ou contextos que estereotipam as chamadas minorias ou grupos vulneráveis, apresentados em forma de chacota ou que depreciem um indivíduo ou grupo. Tal violência pede levar em conta as particularidades, reiterando sua valoração histórica como algo negativo, de modo a ridicularizar suas características ou crenças próprias (a identidade social). Este comportamento resulta na diminuição do indivíduo ou grupo, atribuindo-lhe condição defeituosa.
- Considera-se estigma quando uma característica depreciativa é atribuída a uma pessoa ou a um grupo de pessoas. O preconceito, por sua vez, quando existe ofensa direta ou limitação ao acesso aos direitos garantidos a todos.
Eutanásia
- É o ato intencional de proporcionar a alguém uma morte indolor para aliviar o sofrimento causado por uma doença incurável ou dolorosa. Geralmente é realizada por um profissional de saúde ou pessoa próxima, mediante pedido expresso da pessoa doente.
- Retratações do suicídio assistido, em condições humanitárias, também se amoldam à tendência.
Exploração sexual
- Representação de situações em que pessoas se beneficiam da prostituição de outras. Corresponde, também, à indução ou à atração de alguém à prostituição ou outra forma de exploração sexual, como facilitá-la, impedir ou dificultar que alguém a abandone.
Morte intencional
- Representações de homicídios dolosos.
- Esta tendência também é observada quando seres mitológicos, fantasiosos, extraterrestres (antropomorfizados ou não) e animais cometem a violência, assumindo o papel central do ato.
- Não há a incidência da tendência em retratações da vida animal, em que possam ser mostrados ataques de animais a seres humanos. Neste caso, vislumbra-se a tendência de morte acidental com violência.
Pena de morte
- Retratações nas quais pessoas são mortas pela ação do Estado, como punição por um crime cometido.
- Os juízos de exceção (realizados sem o devido processo legal) não são contemplados nesta tendência.
B. Sexo e Nudez
Nudez não erótica
- A tendência é aplicada taxativamente aos seguintes casos: retratação de comunidades indígenas ou tradicionais silvícolas; amamentação; nudez infantil (sem a associação com pedofilia); autópsias; obras de arte sem teor erótico explícito; exames médicos; casos em que um indivíduo necessita de auxílio ou cuidados para trocar de roupa e/ou banhar-se.
- Não se amoldam à tendência as imagens ou retratações em que há uma valorização das partes íntimas dos indivíduos. Neste caso, deve ser usada a tendência de nudez.
-
(fonte: Classificação Indicativa Áudio Visual)
Conteúdo educativo sobre sexo
- Diálogos e imagens não estimulantes sobre sexo e que estejam dentro de contexto educativo ou informativo.
-
(fonte: Classificação Indicativa Áudio Visual)
Apelo sexual
- Representações em que há a objetivação sexual, seja pela valorização imagética de alguma característica física ou de alguma qualidade sexual do indivíduo.
- Nestes casos, o contexto erótico não é estimulado ativamente pela personagem enfocada.
-
(fonte: Classificação Indicativa Áudio Visual)
Carícia sexual
- Representações em que personagens se acariciam e a sexualização está presente, mas a ação não resulta em relação sexual. A tendência, portanto, ocorre quando há carícias mais contundentes, em que fique clara a não consecução do ato ou da insinuação sexual.
-
(fonte: Classificação Indicativa Áudio Visual)
Insinuação sexual
- A tendência é aplicada quando é possível deduzir por diálogos, imagens e/ou contextos, que a relação ocorreu, ocorrerá ou está ocorrendo, sem que seja possível visualizar o ato sexual.
-
(fonte: Classificação Indicativa Áudio Visual)
Linguagem chula
- Diálogos, narrações ou imagens que apresentem palavras chulas ou de baixo calão. São expressões ofensivas geralmente relacionadas ao sexo, excrementos e órgãos sexuais.
- Não entram no rol termos como nádegas, pênis e vagina.
-
(fonte: Classificação Indicativa Áudio Visual)
Linguagem de conteúdo sexual
- Diálogos, narrações, representações, sinalizações ou cartelas gráficas sobre sexo, sem que haja apresentação de vulgaridades. As representações descrevem a prática do ato sexual ou do comportamento sexual, sem que a sua descrição seja detalhista e/ou banalizada.
- (origem: Classificação Indicativa Áudio Visual)
Masturbação
- Representação não explícita de masturbação individual. Não há de se falar na tendência quando o indivíduo recebe a ajuda de outra pessoa na realização do ato (sexo manual).
- (origem: Classificação Indicativa Áudio Visual)
Nudez velada
- Nudez sem a apresentação de nus frontais (pênis, vagina), seios ou nádegas, ou seja, em que as partes íntimas dos indivíduos não são apresentadas, desde que haja um contexto sexual.
- (origem: Classificação Indicativa Áudio Visual)
Simulação de sexo
- A tendência é aplicada quando, em obras - especialmente utilizando-se de recursos de áudio, vídeo e performance -, sejam apresentados quaisquer tipos de relação sexual, de forma farsesca, sem que seja contemplado o ato sexual em si. Tratam-se, em outras palavras, de situações em que os personagens encenam o ato sexual.
- (origem: Classificação Indicativa Áudio Visual)
Erotização
- Apresentação de imagens, performances, diálogos e contextos eróticos ou sexualmente estimulantes, tais como: strip-teases e danças eróticas. Existe a valorização imagética do contexto sexual.
- Nestes casos, o contexto erótico é estimulado ativamente pelo protagonista da ação.
Nudez
- A tendência é aplicada quando, em obras de áudio, vídeo, performance, fotografias, pinturas ou esculturas são exibidos seios, nádegas e/ou órgãos genitais, sempre que esteja presente o conteúdo sexual, com a valorização das partes íntimas.
Prostituição
- Retratação de qualquer etapa do ato da prostituição como sedução/conquista, oferecimento, contratação, prática sexual ou pagamento.
Relação sexual
- Representação de qualquer modalidade de sexo (vaginal, anal, oral e/ou manual) não explícito.
Vulgaridade
- Imagens, diálogos, representações ou contextos que apresentem a sexualidade de maneira detalhada ou vulgar. Existe a valorização imagética do conteúdo sexual ou a banalização da linguagem imprópria, de forma que o impacto para o espectador é mais intenso.
Relação sexual intensa
- A tendência é aplicada quando são exibidas representações, áudio, vídeo ou performance com conteúdos hiper-realistas e/ou de longa duração, em que seja retratada qualquer modalidade de sexo (vaginal, anal, oral, manual) não explícita. Nesta modalidade, o ato sexual é mostrado de forma verossímil e contundente.
Sexo explícito
- Retratação de relação sexual explícita, de qualquer natureza, inclusive da masturbação, incluindo as reações realistas dos participantes do ato sexual e/ou visualização dos órgãos sexuais. Não ocorre exclusivamente em obras pornográficas.
Situação sexual complexa ou de forte impacto
- Representação de atos ou situações sexuais, tais como incesto (apresentação de cenas de sexo ou relações erótico-afetivas entre parentes de primeiro grau ou correlatos, como pai, mãe, irmão, padrasto, enteado, etc.), sexo grupal, fetiches violentos, zoofilia, necrofilia, coprofilia.
C. Drogas
Consumo moderado ou insinuado de droga lícita
- Representações em que são apresentados os consumos: de drogas lícitas, em situações sociais, sem que sejam apresentados os efeitos relacionados à sua ingestão, como é o caso da embriaguez. Inclui-se, nesta tendência, o consumo regular de medicamentos.
- Retratações fantasiosas e caricatas de consumo de drogas lícitas.
Descrição do consumo de droga lícita
- A tendência é aplicada quando em obras - especialmente utilizando-se de recursos de áudio, vídeo e performance -, apresentam diálogos ou narrações com a descrição do consumo de drogas lícitas.
Discussão sobre o tema drogas
- Imagens, diálogos ou contextos que apresentem o tema: “drogas”, abordando causa, consequência ou soluções pertinentes ao caso, descriminalização, com um discurso equilibrado sobre as questões sociais que o tema engloba, sem que haja apologia à temática.
Uso medicinal de droga ilícita
- Representações do uso de drogas consideradas ilícitas no Brasil, como a maconha, para fins medicinais, quando for apresentado o contexto adequado.
Consumo de droga lícita
- Representações do consumo e também os efeitos do uso de cigarros de nicotina e/ou bebidas alcoólicas, além de outras substâncias legalizadas para uso recreativo.
- Estão incluídas nesta tendência as retratações do uso ritualístico de substância alucinógena, tais como ayahuasca, peiote ou Santo-Daime. O consumo destas substâncias alucinógenas de forma descontextualizada para fins recreativos, não serão incluídas nesta tendência, mas na tendência “consumo de drogas ilícitas”.
Consumo irregular de medicamento
- Representações do consumo de medicamentos, sem prescrição médica ou em desacordo com esta.
Discussão sobre legalização de droga ilícita
- A tendência é aplicada quando, em obras - especialmente utilizando-se de recursos de áudio, vídeo e performance -, tratam sobre a legalização das drogas (desde a produção até o consumo), deixando claras as causas, consequências e soluções pertinentes ao caso, com um discurso equilibrado sobre as questões sociais e de saúde que o tema engloba, sem que haja apologia e descrição do consumo.
Indução ao consumo de droga lícita
- A tendência é aplicada quando em obras - especialmente utilizando-se de recursos de áudio, vídeo e performance -, são apresentados personagens que estimulam o consumo de: cigarros de nicotina, bebidas alcoólicas ou medicamentos de forma irregular.
- É imperativo que haja, no mínimo, a tentativa de convencimento da outra pessoa, ficando claro que ela não tem o hábito do consumo, que está sendo convencida a prová-la por primeira vez ou que é compelida a retornar ao uso da droga, depois de abandoná-la.
Menção a droga ilícita
- Menção, descrição ou retratação de drogas ilícitas, sem que se possa presumir o consumo.
- A tendência não é observada quando se infere o tráfico de entorpecentes.
Consumo insinuado de droga ilícita
- A tendência é aplicada quando, em obras - especialmente utilizando-se de recursos de áudio, vídeo e performance -, entende-se que houve o consumo de drogas ilícitas.
Descrição do consumo ou tráfico de droga ilícita
- A tendência é aplicada quando em obras de áudio, vídeo, textos e performance um personagem revela por linguagem verbal ou gestual, que consumiu ou traficou qualquer droga ilícita.
Consumo de droga ilícita
- Representação do consumo e efeitos do uso de drogas ilícitas, como: cocaína, merla, crack, maconha, drogas sintéticas, etc.
Indução ao consumo de droga ilícita
- A tendência é aplicada quando, em obras - especialmente utilizando-se de recursos de áudio, vídeo e performance -, são apresentados personagens que estimulam o consumo de drogas consideradas ilícitas no Brasil.
- É imperativo que haja, no mínimo, a tentativa de convencimento da outra pessoa, ficando claro que ela não tem o hábito do consumo, que está sendo convencida a prová-la por primeira vez ou que é compelida a retornar o uso da droga, depois de abandoná-la.
Produção ou tráfico de droga ilícita
- A tendência é aplicada quando em obras - especialmente utilizando-se de recursos de áudio, vídeo e performance -, o conteúdo se refere a qualquer etapa da produção (desde o plantio até a coleta), e/ou comercialização de drogas (do embalo até o recebimento por parte do usuário) consideradas ilícitas no Brasil.
Apologia ao uso de droga ilícita
- Imagens, diálogos ou contextos em que se estimule ou enalteça o consumo de qualquer droga ilícita, disseminando-se a ideia de que as drogas são benéficas ou inócuas.
- Também se amoldam a esta tendência, quaisquer enaltecimentos ao consumo destas substâncias, ao relacioná-las, diretamente, como condição sine qua non para se chegar ao poder, divertimento, sucesso ou felicidade.
RESULTADO
LIMPAR
VER CLASSIFICAÇÃO